Foram aprovados, esta terça-feira, os documentos previsionais da Câmara Municipal de Paredes para o ano de 2017. O orçamento, que ascende aos 62 milhões de euros, é inferior ao de 2016 e contempla mais obras, concordaram todos os partidos.
Mas para o PS é “surreal” que este executivo venha prometer mais obras no ano em que apresenta o menor orçamento. “Este orçamento prova que todos os outros foram uma falácia” e estavam empolados, como defendia a oposição, sustentou Paulo Silva. Os socialistas criticaram ainda a “desproporção” de investimentos previstos para as 18 freguesias e o facto de alguns presidentes de junta não terem sido auscultados para a elaboração do documento. Já o eleito do CDS-PP disse-se desiludido por não haver aumento nos valores a transferir para as juntas de freguesia e a CDU pediu ao presidente da câmara para que não se esqueça dos compromissos assumidos e trate “com equidade” todas as freguesias, independentemente da cor política.
O PSD assume que o orçamento apresentado é “diferente dos anteriores”, por não estar condicionado pelo investimento feito na Carta Educativa. “Este é um orçamento de proximidade”, salientou Celso Ferreira. “O PS Paredes é um equívoco. Ao votar contra este orçamento está a votar contra o realojamento da comunidade cigana, a Casa da Juventude, a Academia de Ténis, as piscinas ao ar livre, os acessos e os balneários da Cidade Desportiva, o centro hípico e um conjunto largo de investimentos”, acusou o autarca.
Os documentos foram viabilizados pelos eleitos do PSD e da CDU, com o PS e o CDS-PP a votarem contra. Abstiveram-se os elementos das Juntas de Freguesia de Rebordosa e da Sobreira, sendo que na hora da votação estavam ainda ausentes da sala os presidentes de Junta de Recarei e Vandoma, todos eleitos pelo Partido Socialista.
Também nesta sessão, foi aprovada, por unanimidade, a redução do IMI para os 0,4%, assim como a atribuição de um desconto de 40 euros a famílias com dois filhos e de 70 euros para famílias com três ou mais filhos.
Fonte: Verdadeiro Olhar.